A jovem de 18 anos que morreu na madrugada de sábado, 19 de Junho, na sequência de uma queda de nove metros de altura, numa casa abandonada pertencente à Fábrica de Papel “Porto de Cavaleiros” era aluna do Instituto Politécnico de Tomar (IPT).
A rapariga era natural de Estremoz e encontrava-se no local com um grupo alargado de jovens a participar numa festa rave – anunciada na internet com o nome de “O Degredo volta ao Atack” (Selvajaria Fabril Produção) - quando, em circunstâncias que ainda estão por apurar, caiu do telhado.
Na tarde de sábado, cerca de uma dezena de jovens ainda se encontravam no local a arrumar as suas coisas, mas nenhum quis prestar declarações à reportagem de O MIRANTE nem se deixou fotografar, criando um ambiente hostil.
O alerta da tragédia foi dado perto das seis horas da madrugada, tendo-se deslocado para o local a ambulância do INEM e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Abrantes. Dada a gravidade dos ferimentos foi mobilizado um helicóptero do INEM para o local mas que acabou por não aterrar porque não havia condições. A jovem acabou por ser transportada de ambulância para o Hospital de Tomar mas não viria a resistir aos ferimentos.
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